Presidente do Simmp cobra pagamento do piso nacional com retroativo e propõe CPI da Educação em Conquista
Na tarde desta segunda-feira, dia 14, a presidente do Simmp — o Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista — Greissy Reis, concedeu entrevista à Rádio Câmara 90.3 FM. Ela esteve acompanhada de Milton Leal, assessor contábil do sindicato.
O tema do bate-papo? A recente reunião entre o sindicato e representantes das secretarias municipais de Educação, Finanças e Gestão, para discutir as reivindicações da categoria.
Segundo Greissy Reis, o sindicato apresentou um termo de repactuação, com cláusulas que envolvem desde condições de trabalho até reajustes salariais.
Um dos principais pontos de discussão é o pagamento do novo piso nacional do magistério, reajustado em 6,27% pelo Ministério da Educação. O valor atualizado para jornada de 40 horas semanais é de R$ 4.867,77.
Apesar do município já receber os repasses desde janeiro, o pagamento aos professores só deve começar em maio — sem previsão de retroativos.
A Prefeitura alega que segue a data-base prevista no plano de carreira municipal. O sindicato, por sua vez, cobra o cumprimento da Lei Federal, que prevê o reajuste a partir de janeiro.
Durante a entrevista, o assessor Milton Leal classificou a postura do município como “injustificável” e defendeu que os recursos da educação têm destinação específica.
Greissy Reis também fez um apelo à Câmara de Vereadores. Segundo ela, o Legislativo precisa se posicionar diante da situação e acompanhar de perto o que chamou de “indício de improbidade administrativa”.
A presidente do Simmp sugeriu, inclusive, a criação de uma CPI da Educação, nos mesmos moldes da CPI da Saúde realizada anteriormente.
O impasse continua, e o sindicato aguarda um novo posicionamento da Prefeitura.