Cidade grande, voz pequena? Quais são as consequências desse jogo?
Vitória da Conquista é uma das cidades mais influentes da Bahia. Com uma economia sólida, uma rede educacional de referência e um papel estratégico na região, seu potencial é inegável. No entanto, quando se trata de representatividade política, ainda estamos longe de ocupar o espaço que merecemos.
Enquanto outras cidades de porte semelhante ocupam espaços estratégicos nas esferas estadual e federal, Conquista segue sub-representada. Isso se reflete na dificuldade de captar investimentos, na lentidão de grandes obras e na falta de atenção a demandas essenciais da população. Sem representantes com voz ativa nas decisões que moldam o futuro, ficamos à margem de políticas públicas e repasses de recursos que poderiam impulsionar ainda mais nosso progresso. Seria a melhor escolha Vitória da Conquista continuar dependendo da boa vontade de quem nem sempre conhece ou entende nossas demandas?
Uma cidade do porte de Vitória da Conquista não pode ser coadjuvante. Precisamos de líderes que conheçam nossa realidade, defendam nossas necessidades e garantam que Conquista receba a atenção e os recursos que merece. Isso não é apenas uma questão de orgulho local, mas de desenvolvimento concreto, de infraestrutura melhor, de mais investimentos e oportunidades para nossa população.
Se o objetivo for uma cidade mais desenvolvida, é preciso mudar esse cenário. Vitória da Conquista tem força, tem história e tem um povo que merece ser ouvido. Mas para isso, é fundamental valorizar quem realmente representa nossos interesses, quem vive nossa realidade e quem tem compromisso com o nosso futuro.
Está na hora de fazermos nossa cidade ser reconhecida não apenas pelo seu potencial, mas também por sua influência. Esse é um dos caminhos para que cidade tenha o protagonismo que já deveria ter conquistado.