Após derrota no TSE, oposição engole seco e evita comentar decisão
Após meses de disputa judicial, a decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a favor da prefeita Sheila Lemos (União) foi recebida com silêncio por seus principais oponentes.
O deputado federal Waldenor Pereira (PT), um dos propositores da ação de impugnação do registro de candidatura (AIRC), evitou comentar o resultado. Já Marcos Adriano (Avante), que também integrou a ofensiva jurídica contra a prefeita, declarou que não pretende recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Para mim já deu. Vamos respeitar a decisão do TSE e entender a vontade da população conquistense”, afirmou ao jornalista Giorlando Lima.

A decisão do TSE, tomada na sessão desta segunda-feira (11), reverteu o julgamento do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), que havia declarado Sheila inelegível por 4 votos a 3. O tribunal estadual entendeu que sua candidatura configuraria um terceiro mandato familiar, já que sua mãe, Irma Lemos, assumiu temporariamente a prefeitura em 2020 na ausência do então prefeito Herzem Gusmão.
O recurso da prefeita foi relatado pelo ministro André Ramos Tavares, que, em decisão monocrática, já havia deferido sua candidatura. Na sessão plenária, os demais ministros seguiram o voto do relator, consolidando a permanência de Sheila no cargo. Com a decisão, encerra-se a disputa judicial e confirma-se o resultado das urnas em Vitória da Conquista. O prazo para eventuais recursos ao STF é de três dias, mas, até o momento, a oposição sinaliza que não deve insistir na contestação.