Pastor Edimar é condenado a 32 anos de prisão e é considerado foragido
O pastor Edimar da Silva Brito, acusado de mandar matar a pastora Marcilene é uma prima dela, foi condenado a 32 anos de prisão. Durante o julgamento, que aconteceu essa semana, o réu acompanhou os procedimentos por videoconferência, enquanto respondia em liberdade.
Após a condenação, foi decretada a prisão preventiva contra Edimar da Silva Brito. Contudo, como ele não foi encontrado para o cumprimento da medida, atualmente é considerado foragido.
Relembrando o caso
O assassinato da pastora Marcilene Oliveira Sampaio e de sua prima, Ana Cristina Santos Sampaio, ocorrido em janeiro de 2016, teve grande repercussão em Vitória da Conquista. O crime foi atribuído ao pastor Edimar da Silva Brito, acusado de ser o mandante do duplo homicídio.
De acordo com as investigações conduzidas pela 10ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), o crime foi motivado por vingança. Marcilene e Ana Cristina eram colegas de Edimar e, após um desentendimento, a pastora decidiu sair da igreja dele para fundar uma nova, levando a maioria dos fiéis.
Na noite do crime, elas viajavam ao lado do marido de Marcilene, que também é pastor, quando foram interceptadas pelos criminosos. O plano inicial era assassinar as três vítimas, mas o homem conseguiu fugir.
O pastor Edimar contou com a ajuda de Adriano Silva dos Santos e Fábio de Jesus Santos, membros da mesma igreja. Ambos confirmaram que o assassinato foi planejado e executado a mando de Edimar.
Preso logo após o crime, Edimar foi solto após um ano, mas acabou sendo detido novamente em junho de 2018.
Julgamento e condenação
No julgamento realizado na última terça-feira (11), em Vitória da Conquista, Edimar da Silva Brito foi condenado a 32 anos de prisão. Ele acompanhou a sessão por videoconferência, uma vez que respondia ao processo em liberdade.
Após a condenação, foi decretada sua prisão preventiva, mas o pastor não foi localizado para cumprir a ordem judicial. Com isso, ele é considerado foragido pelas autoridades.
O caso é um dos de maior repercussão na cidade nos últimos 20 anos, ficando atrás apenas do assassinato do padre italiano Bruno Baldacci, morto a pauladas em 2007.