Direção do Esaú Matos se pronuncia sobre caso de bebê que está há 16 dias aguardando avaliação médica
Como noticiado anteriormente pelo blog, uma bebê recém-nascida com fenda palatina está há 16 dias aguardando uma avaliação de um fonoaudiólogo no Hospital Esaú Matos. A criança está na semi-UTI da unidade.
Os pais, revoltados com a situação, cobram uma resolução para que a criança deixe o hospital. A mãe já recebeu alta.
Após o caso repercutir na imprensa, a Fundação Pública de Saúde de Vitória da Conquista (FSVC), responsável pelo Hospital Esaú Matos, divulgou uma nota sobre a situação.
Em resposta oficial, a Direção da FSVC reconheceu a denúncia e explicou que o problema se deve à ausência de um dos fonoaudiólogos durante as festas de fim de ano e à falta de comparecimento da outra profissional. A Prefeitura declarou que está investigando o caso e que está adotando medidas administrativas para prevenir futuras ocorrências. Confira o texto na íntegra:
Nota de Esclarecimento
A Direção da Fundação Pública de Saúde de Vitória da Conquista, responsável pela administração do Hospital Municipal Esaú Matos, vem a público esclarecer os fatos relacionados ao atendimento de um recém-nascido diagnosticado com fenda palatina, ocorrido em dezembro de 2024.
O diagnóstico de fenda palatina foi identificado no recém-nascido logo após o parto, realizado no dia 19 de dezembro. Devido à necessidade de avaliação fonoaudiológica para orientações específicas sobre a alimentação via oral, o recém-nascido não recebeu alta e permaneceu internado na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Semineonatal). A avaliação fonoaudiológica está agendada para este sábado, 4 de janeiro, e, em seguida, o bebê será encaminhado para acompanhamento com a equipe de bucomaxilo facial.
A unidade hospitalar conta com dois fonoaudiólogos em sua equipe. Contudo, durante o período das festividades de fim de ano, um desses profissionais estava de férias, enquanto a outra fonoaudióloga não compareceu ao trabalho, fato que está sendo apurado pela direção. Essa ausência ocasionou a permanência do recém-nascido no hospital.
Durante o período de internação, os pais têm recebido suporte contínuo da equipe do hospital, com atendimento de assistente social e psicólogo.
A direção já adotou medidas administrativas para apurar a ausência da profissional e reforça que ações estão sendo implementadas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro. O Hospital Municipal Esaú Matos reafirma seu compromisso com a qualidade no atendimento e com a humanização dos cuidados, garantindo que todas as demandas sejam atendidas com agilidade e eficiência.
Secom, 3 de janeiro de 2024